quinta-feira, 5 de março de 2009

Curso de gestantes :: o papel do papai

Oi gentem!!!

Esta semana está bem movimentada por aqui!

Recebemos a banheira para o nosso sujinho tomar banho... E coube certinho no Box dele!! Isso porque eu medi uns 237 modelos e marcas diferentes e descobri que só UM caberia no nosso espaço apertadinho... E “cabeu” certinho meeesmo. A folga é de meio centímetro! Ufa!!!

Claro que no mesmo dia eu comprei um super-ultra-tapetão-anti-derrapante, pra evitar aquelas escorregadas no banheiro, com bebê no colo... pânico totaaal!! Hahahahaha!

Também chegaram os dois quadrinhos com bichinhos iguais aos do border de parede! Ficaram tão fofinhos!!! Mas agora eu estou olhando pro quarto e percebendo que não cabe mais um alfinete lá... E eu ainda queria colocar prateleiras, enfeites, etc, etc... Estou tratando de repensar meus planinhos aqui, senão vou ter que tirar alguma coisa pra caber o Tiago lá dentro!

Ontem fomos à primeira aula do curso de gestantes, oferecido gratuitamente pelo Hospital Ana Costa. Como tudo o que é gratuito, o curso parece não ser grandes coisas. Até porque, com a enxurrada de informações que a gente recebe pela internet, tudo o que a enfermeira explicou sobre amamentação parecia matéria de primário... Até marido saiu se achando o sabichão!! Hahahahaha!

Mas o auditório estava lotaaaado de casais, todos em busca de uma coisa só: segurança. Afinal, acho que é isso o que nos leva a procurar estes cursos, né? A gente tenta ao máximo se sentir seguro, absorver o maior conteúdo possível sobre todo este processo de gerar e cuidar de um filho... Mas no fundo temos consciência de que só o dia-a-dia será capaz de nos ensinar alguma coisa. E esta constatação é assustadora!!!

Apesar do conteúdo fraquinho, gostamos muito do que as enfermeiras disseram sobre o acompanhante na sala de parto. Muitas vezes o pai se sente obrigado a participar deste momento – mesmo sem estar preparado psicologicamente pra isso. Nós, mulheres, já viemos prontas. Mas eles não!

E o que acontece em muitos casos é que o moço passa mal, desmaia, fica sem saber o que fazer... E o que era pra ser um momento mágico vira uma preocupação a mais e uma frustração para o pobre coitado que não agüentou o tranco na hora do filho nascer.

É muito importante que isso seja pensado, conversado e esclarecido entre pai e mãe. Claro que todo mundo vai dar palpite, mas o que importa mesmo é o que nós decidirmos. E ponto final.

Isso era um assunto meio tabu aqui em casa. Todo mundo fica pentelhando o Marco pra que ele assista ao parto, corte o cordão, etc, etc. Mas eu sei como meu marido tem pânico de hospital. Lembro quando fomos visitar a Fátima, nossa madrinha, ele ia se encolhendo pelos cantos que nem um bichinho... E nós nem vimos nada demais!!

O que acontece é que hoje em dia parece que a sociedade empurra os pais a participarem desde o primeiro momento da vida de seus filhos. Com essa onda de machismo às avessas, hoje em dia não basta o cara sair pra trabalhar e sustentar a prole – também precisa trocar fralda, dar banho, fazer mamadeira e papinha...

Coitados dos meninos! Fico pensando se eles serão menos pais se não souberem fazer nada disso! Acho que meu pai nunca me deu banho e nem assistiu ao meu parto. E nem por isso é menos meu pai!!

Aqui em casa, acho que vai ser diferente desde o começo. De cara eu já disse pro papai que ele só precisa assistir ao parto se quiser e se sentir seguro. Nunca vou cobrar que ele assista – e muito menos culpá-lo por não ter assistido.

O momento do nascimento de um filho deve ser mesmo uma experiência inigualável. Mas é o que EU acho. E afinal de contas, não tenho muita escolha, né? Vou ter que participar hahahahah!! Mas se ele pode escolher, que escolha o que achar melhor!

Também não vou cobrar que ele cumpra tarefas com o Tiago. Se ele estiver com vontade de dar um banho no filho, se quiser ninar, ajudar a vestir, ótimo! Mas isso não pode ser uma obrigação de pai. O que importa para mim é que ele tenha o prazer de estar com seu filho, que sinta vontade de pegar e brincar com ele, ensinar tudo o que sabe, participar do seu crescimento – da maneira que for mais natural e agradável para ele, como pai.

Quero que o Tiago seja visto com carinho – e não como uma fonte de obrigações e tarefas a cumprir. E eu que me ferre limpando cocô e vomitado. Quem mandou engravidar? Hahahahahahahaha!!!!

O que vocês pensam sobre isso? Quero opiniões!

Beijocas pra todos!

2 comentários:

Dayse disse...

Eu não tô nem grávida ainda mas já tenho minha opinião sobre o assunto também. Ia ser legal o pai assistir o parto? Ia. Mas se for a vontade dele, lógico!!! Já pensou se o cara não quer assistir o parto, mas tu pentelha ele até o ultimo minuto daí o cara vai assistir e no meio o parto ele desmaia???? Ao invés dele te dar apoio quem vai precisar de apoio é ele hahahahahaha
Concordo com TUDO o que vc falou aí!!
Bjokas

Claudia Aragao disse...

Nanda cada vez fico mais apaixonada por você, faz tempo que não leio nada tão inteligente e sensato, Tiago já é um vitorioso nascendo com pais maravilhosos como vocês. Beijos tia Claudia

 

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