terça-feira, 30 de setembro de 2008
Maluquices de mãe...
Não é que eu também não ande me estressando com todas as questões inerentes a este período. Mas outro dia me peguei pensando nas coisas que eu vou contar pro meu filho. Coisas do meu tempo, que parecem não ter explicação para uma pessoa modelo 2009!
Por exemplo: como explicar que aquele velhinho branquelo e deformado, que anda de pantufa na rua e cobre a cara dos filhos... Era preto, charmoso, talentoso e mamãe arrastava um caminhão por ele? Hein?
E os discos? Como explicar um vinil, nos tempos do IPod?
Lembro do meu aniversário de 7 anos – acho que era isso – quando ganhei da minha tia Dora o LP do velhinho branquelo. Minha mãe ainda tem a minha foto abraçada ao “Thriller”, com um sorrisão de felicidade atrás daquele quadrado maior que eu!
Aliás, a palavra “discar” também vai ser boa de explicar. Como essa criança vai ficar intrigada ao saber que o telefone tinha um disco transparente em cima, com buraquinhos onde a gente enfiava os dedos!!
Televisão? Tinha só uns 5 ou 6 canais. E de madrugada saía do ar!
Quando a gente gostava de uma música, era só ficar ao lado do rádio esperando tocar, com o dedo no REC do gravador. Aí a música entrava e a gente gravava em fita, sempre cortando uns pedaços e torcendo pra rádio não colocar aquelas malditas vinhetas no meio, que estragavam a música – tipo: “Cidáááááde....” Afff!!
Aliás, fita cassete também servia pra armazenar os dados do computador! Como assim?
Mamãe passava um sábado inteiro na aula de informática, digitava um monte de códigos complicadérrimos e aí aparecia na tela da televisão um desenho tosco de casinha, com umas 6 cores no máximo. Era uma emoção tão grande que a gente tinha que gravar – e gravava em fita, com um gravador daqueles antigões. Meu Deus, como eu sou velha!! Hahahahahaha!!
E o celular? Eu só tive o meu primeiro quando já era adulta!
E videocassete? E os primeiros videogames? E as câmeras com filme?
É simplesmente fantástico pensar que eu vivi num outro tempo, outra dimensão. Pensar que pouco mais de trinta anos me separam desta pessoinha – e ainda assim eu terei muitas histórias loucas pra contar, muitos objetos e situações que não farão parte do universo dela, mas que certamente atiçarão sua curiosidade infantil.
Acho que ficar grávida nos faz perceber o quanto já vivemos. É como se o nosso capítulo solo estivesse acabando – e agora começasse uma nova página, um novo mundo pra vivenciar e aprender.
Outro dia peguei a edição especial, comemorativa dos 40 anos da Veja, e fiquei folheando ao acaso, identificando quase todas as personagens que apareciam, os momentos históricos, os lugares – quase tudo naquela retrospectiva me pareceu tão familiar... Mas é claro! Dos 40 anos da Veja, eu vivi 31! Como poderia ser diferente?
Serei então o arquivo vivo do meu filho. E tentarei mostrar a ele um mundo louco que não existe mais – e deu lugar a outro mundo louco, que agora eu vou ter que tentar entender.
Só é triste pensar que talvez ele nunca receba uma carta escrita a mão, nem escreva uma. Tão boa a sensação de receber notícias do amigo de longe, com a letra dele... Aliás, será que meu filho vai ter “a letra dele?” Mas provável que ele tenha um avatar primeiro hehehehehe!! Uma pena!
E vocês? Também pensam essas maluquices? Qual a coisa mais biruta que já passou pelas suas cabecinhas de pré-mães até agora? Vamos registrar, meninas!
Um dia nossos filhos vão rir muito das mães loucas que eles têm!!
Beijo grande pra todas!!
PS: Meninasssss!! Comecei a fazer comprassss!!!! Agora lascou hahahaha!!
Ainda esta semana vou inaugurar a seção "Compras" aqui no blog!
Preparem seus cartões de crédito! Hahahahahaha!!
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Me enganaram!!
Nossa! Ter filho é maravilhoso!
É uma alegria só!
Não quero outra coisa da vida!
A gravidez é a fase mais maravilhosa na vida da mulher!
Vocês precisam começar logo!
Quero ter oito!
DEPOIS QUE FICAMOS GRÁVIDOS, TODO MUNDO DIZ:
Ai! Preparem-se! É uma luta!
É até bom, mas cansa demais!
Vocês podiam ter esperado mais um pouquinho!
Vocês nunca mais terão liberdade, intimidade, vida a dois...
Gravidez é só enjoar, peidar, fazer xixi... Prepare-se pra falta de ar, inchaço, dores, insônia, etc... Nem gosto de lembrar!
Acho que vou parar por aqui mesmo. Depois de ter o primeiro a gente desiste de ter mais...
Como assim?? Me enganaram!!!
Quero meu dinheiro de volta! Hahahahahahaha!
Isso também aconteceu com vocês?
Beijão!
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
O Retorno!
Depois de passar pela loucura das últimas semanas de gravidez junto com a obra do apartamento novo, mudança, hóspedes em casa, parto e os dois primeiros meses debutando no papel de mãe, volto aqui e me deparo com uma grávida prestes a dar a luz, uma nova grávida, uma bronca e uma parto-normal-fóbica! Hahahahha
É muita coisa pra digerir, mas vou fazer esse re-début bem simples e reservar o relato do meu parto para um próximo post. É uma volta daqueles que não foram, porque na verdade eu nem deveria mais andar por aqui, né?
Primeiro quero parabenizar a família Pimenta e a Nanda e já de cara vou dizendo pra ela parar de assistir Discovery Home and Health porque parto normal desse jeito maluco que ela descreveu só acontece lá mesmo!
Nanda, como você mesma disse, tem a peridural aí pra nos aliviar, pra mim foi excelente, nada de dor e recuperação hiper rápida. Não precisei de episiotomia (aquele cortezinho), mas mesmo que precisasse, a cicatrização em mucosa é mais rápida do que na pele. Poucas horas depois de parir eu já estava tomando banho sozinha e essa recuperação instantânea foi uma mão na roda já na maternidade, já que o esfomeado do meu filho mamava de hora em hora e eu é que precisava ir até o berçário para amamentar porque ele precisou tomar banho de luz.
Pra mim é engraçado alguém ter medo de parto normal porque eu morro de medo é da tal da cesárea. A idéia de uma cirurgia, de alguém abrindo meu útero, é apavorante para mim. E se eu quiser ter 3 filhos? E se eu engravidar sem querer no ano seguinte à cesárea com aquele útero costurado? Me dá arrepios só
Enfim, venha através de parto normal ou de cesárea, filho é bom demais! Nunca ouvi uma mãe que teve parto normal se arrepender, assim como nunca vi uma que teve cesárea se arrepender também. O importante é o que vem depois e eu saí do meu parto normal com mil tabus derrubados e querendo pelo menos mais dois filhos!
Beijos da mamãe do Henrique!
A maior dor do parto... é ter que escolher o parto!
Eu mesma achei que deixaria este assunto mais pra frente, quando minha decisão já estivesse tomada e eu já tivesse mais argumentos disponíveis pra discorrer sobre o tema.
Mas acho que por isso mesmo, por eu ainda estar no comecinho, vai ser bom falar o que penso. Até porque não tenho uma opinião formadíssima sobre - e vai ser interessante registrar as minhas suposições e dividir com vocês as dúvidas que vão pintando ao longo do caminho.
Acontece que, ao contrário das minhas colegas aqui no Umbigo, eu não ando simpatizando muito com a idéia de ter um parto normal. Jurei pra mim mesma que conversaria muito e leria bastante antes de decidir - mas nada nem ninguém até agora conseguiu me convencer de que aquela coisa sofrida e selvagem é realmente a melhor opção pra mim e pro meu filho.
A primeira reação de todos quando digo isso, inclusive do meu marido, é o básico: 'Você está é com medo da dor!'. Mas não é bem por aí. Até porque já está provado, segundo a Veja desta semana, que a peridural pode ser aplicada durante o parto normal, promovendo alívio total antes mesmo da mulher atingir os tais 4cm de dilatação. Começou o trabalho, já começa a anestesia, ou seja, no pain!
O que me assusta na verdade é que os médicos e a equipe têm muito pouco controle sobre o processo do parto. É preciso ser muito bom, pensar rápido e ter sorte pra que tudo corra bem. E com a febre das cesarianas no Brasil, poucos são aqueles que ainda manjam de parto normal como as parteiras de antigamente. Como é que eu vou confiar?
Outra coisa que me assusta é a rasgação que eles fazem... Ninguém me contou isso. Eu mesma já assisti a 4 partos normais e vi as pobres mães serem retalhadas sem dó nem piedade. E como é que eu fico depois? Será que é mais fácil a cicatrização? Comparando com os míseros pontinhos lineares e certinhos da cesárea... Acho que não, hein?
E o bebê, tadinho? Sai espremido, puxado e empurrado... Às vezes só sai a forceps e aí terá marcas pra vida toda, isso se o treco não pegar acidentalmente nos olhinhos dele! Ah! Mas se a mãe não tem dilatação existe a opção de esperar 15 horas até que dilate... Ou então quebra-se a clavícula do pobrezinho pra facilitar a saída.
Tá bom... Mas será que eu não tenho nada de positivo pra dizer sobre parto normal? Sinceramente... Ainda não.
Tudo o que eu falei até aqui vem de leituras e relatos de outras mães, conversas com amigas, além da minha observação pessoal.
E eu queria saber algo de realmente positivo sobre o parto normal, mas o fato é que toda vez que alguém chega pra defender, é sempre a mesma coisa. Já até conheço a lista de argumentos - que pra mim não valem um centavo.
Argumento 1 - Natural é ser natural. As mulheres têm filhos assim desde que o mundo é mundo!
Eu respondo: Ok! Então doe seu fogão e seu microondas e faça uma fogueirinha na sala! Afinal, as mulheres cozinham assim desde que o mundo é mundo!
Argumento 2 - É melhor pra mãe e para o bebê!
Eu respondo: É mesmo? Me prove. O que é melhor? Juro que estou disposta a ouvir!
Argumento 3 - Cesárea tem recuperação lenta.
Eu respondo: Duvido! Tenho visto muitas mulheres com pontos, fazendo de tudo em casa e cuidando do bebê sem problema. Como não tenho dificuldades com cicatrização, acho que também não será difícil pra mim.
Argumento 4 - Há mais riscos na cesárea.
Eu respondo: Mais riscos visíveis e remediáveis a tempo. Coisa que não acontece no parto, onde não se vê nada e muitas vezes tudo o que se pode fazer é esperar, fazer força e empurrar. Muitas opções...
Argumento 5 - O bebê tem que vir ao mundo na hora dele!
Eu respondo: Ok! Fazemos a cesárea quando começarem as contrações.
Argumento 6 - Bebês que nascem por cesárea são mais lentos e demoram pra conseguir mamar.
Eu respondo: Quer dizer que o negócio é espremer o bichim pra ele ficar mais esperto? Fala sério! Quando a fome bater, ele vai mamar. E eu não vou estar toda ensangüentada, esturricada e traumatizada, ou seja, vai sobrar paciência e disposição pra ajudar meu filho se ele for lentinho.
Argumento 7 – Após a cesárea, o bebê e a mãe demoram mais tempo pra estabelecer um vínculo, pois muitas vezes a mulher não consegue segurá-lo logo em seguida, por causa da dor.
Eu respondo: Como assim? O carinha está lá dentro, amarrado em mim há nove meses, e o simples fato de não vir direto pro meu colo vai atrapalhar o nosso vínculo? Que viagem! Meu vínculo com a minha mãe é maravilhoso e já faz 31 anos que eu saí da barriga dela!
E ainda tem o fato de que depois do parto normal, dependendo do estado de estropiamento da pobre mãe, ela não vai mesmo conseguir segurar nem um alfinete de fralda. Sem contar que os riscos de depressão pós-parto são maiores, devido ao desgaste que ela sofreu pra parir.
Bom, como eu disse antes, pode ser que nos próximos meses eu mude RADICALMENTE de opinião. Ou não!
Semana que vem será meu primeiro pré-natal e eu prometo colocar esta questão crucial pra minha médica, da mesma forma que estou fazendo aqui. Torço pra que alguém me convença definitivamente de que o parto normal é bom... Vamos ver se ela consegue - ou uma de vocês, meninas!
Quero saber o que vocês pensam sobre isso. E o que diriam pra convencer uma taurina cabeçuda feito eu!!!
Beijos nas barriguinhas e até a próxima!!
Carla!! Bem-vinda ao time de loucas! Hahahahaha!! Felicidades e muita saúde, beterrabas e brócolis na sua gestação! Aqui em casa também tá tudo bem colorido ultimamente! E a fome é tanta que é preciso cuidar mesmo, senão a gente acaba virando umas bolinhas!!!
PS: Antes de publicar este post, me deu um certo peso na consciência... Achei que tinha sido radical demais, com tão pouco embasamento.
Daí corri pro “gugo” e digitei: benefícios+”parto normal” - surprise! A pesquisa resultou em nada!! Experimentem pra ver!!
Mas como sou insistente, inverti os termos e encontrei alguns sites bem bacanas sobre parto normal, todos eles listando estes argumentos aí de cima... Prometo ler com calma e depois escrevo outro post, se eu achar algo diferente sobre o assunto, viu? :o)
domingo, 21 de setembro de 2008
Pedindo e dando dicas
Começando do começo
Em dezembro do ano passado, cheguei à conclusão de que era a hora de interromper a pílula e "deixar acontecer". Mas não pensem que esta decisão foi assim "facinha"... Impressionante como é difícil o simples ato de parar de evitar. Me fez perder muitas noites de sono, como se dali pra frente minha bomba-relógio começasse a contagem regressiva hahahahaha!!
Acho que ainda foi mais difícil porque eu tomava Diane 35 há mais de 10 anos, pra controlar meus ovários com micro-cistos. Sem a pílula meus ciclos eram loooongos... E foi exatamente o que aconteceu logo que eu parei de tomar, em janeiro. O primeiro ciclo só veio em fevereiro - 60 dias – e depois só em abril – 80 dias!! E eu tentando ser organizada, fazendo uma agendinha pra registrar sintomas e tentar encontrar o tão sonhado período fértil... Haha!
Acabei concluindo que num ciclo de quase três meses, a gente teria que ser muito bom de mira pra acertar o bendito dia da ovulação... E não é que a gente acertou? Hahahahaha!! Vai entender!!!
Mas antes disso eu fui à minha médica antiga, a Doutora Eliene. Procês terem uma idéia, foi ela que induziu a ovulação na minha mãe, pra vir o meu irmãozinho caçula... Que hoje é advogado. Faz as contas aí!! Afff!!
Saí de lá com todas as instruções pra fazer a indução com Clomid. Só faltava a marvada descer pra começar. E meu ciclo já ia com mais de 50 dias, sem sinal de TPM. Por conta disso, a médica também recomendou a progesterona pra fazer descer mais rápido.
Só que eu tava de viagem marcada pra Maceió... Cê acha que eu queria menstruar? É ruim, hein!!! Larguei o remédio em casa e fui curtir as lindezas de Alagoas em pleno mês de agosto!
Lá aconteceu algo que nunca me acontece. Passei muuuito mal. Claro que todo mundo associou à comilança da viagem, sol, cerveja, etc... Mas aquilo me pareceu esquisito, porque o enjôo terrível passava e voltava sem explicação. Entre um e outro eu curti a praia, mergulhei até de cilindro, uma delícia! E de repente a pressão caía e eu ficava horrível de novo. E não podia olhar as pessoas comendo que queria morrer!! Como assim??? Já tive aversão à comida depois de passar mal, mas àquele ponto eu nunca tinha chegado!
Chegando em casa, lasquei um belo teste de tirinha, pois a esta altura já tinha ficado com uma pulguinha atrás da orelha. Aliás, eu sempre tinha testes em estoque, justamente pra não ficar de neura besta. Quando batia a suspeita, era só xixi, listrinha solitária e vamos em frente com a vida.
Comecei a tomar a progesterona e fiquei esperando descer a mocinha, pra poder usar o Clomid e resolver logo esse treco de engravidar.
Passou uma semana, nada. Liguei pra médica e ela disse que às vezes demorava mesmo. Mas eu já estava com cólica e dor de cabeça há dias. Sem contar no sono absurdo, que normalmente eu tenho mesmo antes de menstruar.
Dia 01 de setembro, segundona, acordei e disse pro Marco que ia fazer outra tirinha. Ele disse que eu tava doida, que tinha feito outro dia mesmo. Mas eu insisti. Minha tranqüilidade valia mais que 4 reauzinho...
Ele foi escovar os dentes pra ir trabalhar e eu parti pra minha rotina de xixi, listrinha solitária... Só que dessa vez ele tava assistindo tudo. E começou a dizer que o teste estava errado, que aquela listra era grossa demais.
Eu, que nem tinha colocado minhas lentes ainda, virei o teste pra conferir e tive um choque. Mesmo sem lente, às 6 e meia da manhã, eu pude ver com clareza duas listras grossas e muito nítidas. E não tinha passado nem um minuto do teste ainda.
A vida é louca mesmo, né? A gente passa meses imaginando como vai contar pro marido que ele será papai, milhões de idéias passam pela cabeça... Menos esta, de descobrir juntos, eu sentada na privada e ele escovando os dentes hahahahaha!! Que anti-romântico!
Mas o fato é que meu feijãozinho já tava lá desde o fim de julho. Já conhece Maceió e nos pegou de calça curta, mesmo com tanto planejamento e com todo o meu estoque de tirinhas...
E eu vou parar este post, porque ta grande pra dedéu já!!
Depois escrevo sobre nosso primeiro US e as primeiras 5.417 dúvidas destes vinte dias de “gravidez consciente”!!
Ufa!!!
Beijos procês!
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Começando a ser mãe
Estranho começar um blog lindo destes com esta frase meio estúpida, né? Mas ela é a maior expressão da verdade. Eu não sabia mesmo. Não sonhava com isso, como tantas outras meninas. E não é que eu não queira. Mas a maternidade parecia algo fora do meu alcance, fora do meu universo, assim como o casamento... Vixe!! Deixa eu me explicar e me apresentar melhor, antes que vocês me odeiem hahahahaha!!!
Sou taurina com ascendente em touro. Teimosa feito uma mula e leal feito um vira-lata! Amo música e tenho a honra de trabalhar com ela desde bem novinha, como cantora, tecladista, produtora, arranjadora e compositora. A música me permitiu viver as maiores alegrias e frustrações, os momentos mais inusitados e loucos. Através dela eu consigo expressar meus sentimentos, desabafar, aprender, sofrer e sorrir.
Entretanto, há pouco mais de 4 anos encontrei uma paixão que não consegui expressar só com música. Foi preciso que eu jogasse pro alto o meu destino, meus planos e sonhos, e mudasse de mala e cuia pra Mato Grosso do Sul... Mas esta é uma longa história... Tão longa que existe um blog só pra ela! Se você ainda não conhece a minha “saga”, dê uma passadinha em Numei Dumato!
No finzinho do ano passado, veio então o "chamado da natureza"... De uma hora pra outra eu comecei a pensar na possibilidade de me tornar mãe. Antes eu achava aquilo inconcebível. Pensava até que não poderia ter filhos, porque enxergo pouco dos dois olhos... Como é que eu ia cuidar de uma criança?? Seria muita irresponsabilidade!
Mas a natureza vai falando mais alto a cada dia - e o mundo à nossa volta também. Aos poucos eu comecei a perceber o descaso ou a neurose de tantas mães despreparadas ou simplesmente sem vocação. A toda hora eu via mulheres reclamando das frustrações da maternidade, largando bebês em sacos de lixo ou simplesmente tendo que apelar aos psicólogos logo nos primeiros anos de vida, porque não conseguem lidar com os seres que elas mesmas geraram. De repente percebi que a condição física é o que menos importa na hora de assumir esta tarefa - e que todas nós estamos sujeitas a acertar ou errar no decorrer do percurso.
Hoje acredito sim que posso ser mãe. Que posso cuidar, ensinar e aprender muito, contanto que consiga controlar minha auto-cobrança, respeitar meus próprios limites e viver esta louca aventura um dia de cada vez. Acho que tenho tesouros maravilhosos para transmitir a esta nova vida, e acho também que serei motivo de orgulho para este alguénzinho que está pra chegar!!
Estou grávida de 7 semanas e 4 dias hoje. E quero convidar você pra caminhar comigo durante estes próximos duzentos e poucos dias – parece pouco pra tantas mudanças que estão por vir! E é por isto mesmo que eu pretendo registrar cada capítulo com muita sinceridade e emoção!
Ah!!! Não posso esquecer das nossas duas "Umbiguetes", que fizeram este espaço nascer e renascer a cada etapa das suas esperas!! Agradeço a vocês meninas, e prometo levar este espacinho em frente, reunindo outras barrigudas e dividindo todas as alegrias e angústias desta fase!
Aliás, gostaria de puxar a orelha da Carol, a primeira blogueira do Umbigo, pois ela agora está tão concentrada no seu umbiguinho novo que até esqueceu de passar aqui e contar como foi a chegada dele!!! Apareça, querida!!
E pra Dona Pimenta, fica aqui desde já o meu desejo de uma hora abençoada! Que o Pimentinha traga muuuuita alegria à vida de vocês!! E não se esqueça de contar tudo sobre as expectativas das últimas semanas e, claro, sobre a chegada desse lindinho ao mundo!!!
Fiquem com Deus e vamos em frente – que atrás vem gente!!!
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Querem outro exemplo de dificuldade de ação? Se eu deito ou sento pra assistir televisão, ou ler um livro, quando resolvo levantar (coisa que acontece a todo instante porque tenho que ir ao banheiro) é difícil recuperar o equilíbrio, a barriga pesa e passo a andar como Pata! Leva algum tempo pra eu voltar a andar normalmente.
domingo, 7 de setembro de 2008
Cesárea Minimamente Invasiva
Bjs da Pimenta